domingo, 3 de junho de 2012

entardecer

Não me provoques deslumbramentos vãos
Encarcerei-me junto a ti e nem a mágoa, nem a saudade de afasta
Não me escrevas canções de amor que o mundo já sabe que me tens
Afastarei sinceros amores para cair em tuas graças
mais tarde, mais cedo
ao entardecer da penumbra amorosa que me prometeste
cobrarei de ti todos os sentidos, arrepios, fraquezas
e nunca mais me verás.

3 comentários:

Ricardo disse...

"E nunca mais me verás"

Um desaparecimento total?

Ou uma mudança de ser?

Mas gostei imenso do poema.

Abraços :)

Pandora disse...

olá, ainda bem que gostou dos poemas. escrevo cada vez menos mas posso contar-lhe 1 pouco da vida deste blog.

iniciei porque precisava de um escape das minha rotinas e tinha uma vida da qual não gostava muito confesso. passado uns meses um "admirador" contactou-me atravez do blog e ensinou-me que podia mudar,crescer,acreditar e voltar a sonhar. durante um ano cruzamos conversas e da mesma maneira que apareceu desapareceu. deixou de ter tempo nao sei, a vida afastou-o do seu ser como bloguer...mas ficou muito dessa epoca em mim porque tudo mudou.
concorri ao talento fnac em 2008 e fiquei em 4 lugar com o livro a outr(a)(h)ora e desde aí nunca mais parei de fazer aquilo que gsoto. espero que continue a apreciar a minha escrita. 1 abraço

Ricardo disse...

olá outra vez

é uma história interessante. e é bom ver como conseguiu o sucesso no talento fnac, e como continua a fazer aquilo de que gosta

eu, por outro lado, sempre escrevi... e, por aí, não sei o porquê de parar agora

continuarei a apreciar, claro

abraços :)