segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Brumas

O mais cru dos panos,almiscarado,serviu para limpar as cinzas que ficaram no peso dos meus ombros.
Fustigada pela ausência de vida,durante um tempo ausentei-me de minha essência mas conquistei coisas que não tinha visto outr(a)(h)ora.
Avistei o mundo quando saída de uma alegoria da caverna.
O meu sorriso é mais sincero agora que nada devo a quem me cobrou
e sou pátio de brincadeiras e risadas iminentes.
A necessidade da claridade e da luz é intensa
mas continuo a gostar que a chuva que molhe os pés e me regue.
Sou infinito de aprendiz,
passageira galáctica,pedra perdida no espaço.
Vem contra mim,podes ser alguém importante para mim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

hoje sentei-me em frente a um espelho e vi-me em reflexo tardio
como se o anoitecer tivesse chegado mais cedo
como se o inverno tivesse tapado o outono com as nuvens
mas não me vi triste,vi-me crescida
isso é bom e extasiante
por isso,se eu não quiser estar aqui
mudo de lugar
simples a simplissidade
e eu digo tantas vezes que gosto das coisas simples
se não estiver bem assim
mudo de mim
transformo-me em pensar
vou dançar agora ao som do franz!