terça-feira, 24 de novembro de 2009

Para ti

Meu amor,
tantas vezes as palavras não me chegam
escritas,
faladas,
ditas.
E muitas vezes não sei o que te dizer
E muitas vezes fico aquém do que devia ter dito
mas não consigo conter a emoção ao beijar-te
e um beijo às vezes é uma fuga ao que deveria ter dito e não disse
das vezes em que pensei "amo-te" e beijei-te na vez dessa palavra.
Estou a amar-te como o frio que corta os lábios.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Porque agora não sou só,
sou eu e hábitos.
De andar de braço dado,
de olhar à minha volta e ver-te
Sou parte de um todo em amplexos supremos
e tu outra parte
fundindo os corações no ardor que nos inflama
porque afinal sempre me deste um amor perfeito.